Seguir junto e separado


-leia ouvindo "Brincar de Viver" com Maria Bethânia-

chegamos em uma fase na vida em que, finalmente, paramos de buscar o príncipe (ou a princesa). sim, aquele mesmo que sabemos nunca ter existido. mas, mesmo assim, lá no fundo, temos a esperança de encontrá-lo.
então, aproveitando o nosso melhor, conquistado através de experiências boas e ruins, nos permitimos cruzar com alguém que queira seguir no mesmo caminho. 

sabendo que ninguém nos completa oferecemos e recebemos liberdade.

e já sabemos quando é hora de recalcular a rota se o GPS insiste em ir por um caminho que não nos agrada. 

enfim, há uma fase na vida em que as coisas começam a se encaixar.

não disse que começa “a dar certo” porque este certo é muito relativo. e, como lembro sempre, não temos controle sobre nada, quiçá sobre nossos desejos. 

e desejar sempre, não ser escravo de seus desejos, mas sonhar e criar cenários que te façam bem. afinal, você já sabe o que te faz bem e o que não faz. não é sábio aprender com erros antigos.

escute-me, não disse para não buscarmos o amor.

ah, o amor, sempre ele.

não há paixão, por mais explosiva, que sobreviva a um relacionamento sem amor.

o bom do tempo passado/passando é que entendemos (assim espero) que amor é real, não é sobre ilusões, mas sim sobre aceitar a vida, como ela é.

e buscar o amor é buscar ser amado, não menos que isso, não aceitar o mais ou menos, o morno ou o tanto faz. 

esperar sim, expectar não.


que nos permitamos sentir, sonhar, amar, viver.



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